sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

EXERCÍCIO NÃO DEIXA A MENTE ENVELHECER

ATIVIDADE FÍSICA – MENTE – SAÚDE MENTAL

Prevenção Pesquisa mostra que a atividade física constante reduz risco de desenvolver Alzheimer
 
        Os exercícios têm o poder de reduzir o impacto do envelhecimento sobre as funções do cérebro, ajudando a manter a habilidade cognitiva 'em dia' mesmo em pessoas idosas e, ainda, prevenir doenças relacionadas à debilidade mental. A informação acaba de ser confirmada pela revisão dos 40 anos de estudos empreendidos na Universidade de Illinois, Estados Unidos.
        Pesquisa que avaliou homens e mulheres com mais de 65 anos concluiu que aqueles que se exercitam entre 15 e 30 minutos, três vezes por semana, reduzem riscos de sofrer do Mal de Alzheimer.Um outro estudo que relaciona exercícios e atividade cerebral em pessoas entre 62 e 70 anos também aponta que aposentados que continuam a trabalhar, ou que mantêm rotina de exercícios, continuam com circulação sangüínea adequada e bastante superior à dos aposentados inativos.
 
        Nossa experiência também aponta para menor incidência de Alzheimer em pacientes que se exercitam ao menos duas vezes por semana, regularmente. Está mais do que comprovada a relação entre atividade física e demência na terceira e quarta idades, diz o neurologista Glauco Filellini, do Hospital Paulistano. Filellini explica que o Alzheimer é a principal causa de demência na velhice, acometendo mais de 12 milhões de pessoas no mundo inteiro. Ainda não há cura para essa doença progressiva que priva o indivíduo de sua memória e habilidade mental. Mas, como parte integrante do tratamento, vale a indicação de que as pessoas não devem se render ao sedentarismo nem à acomodação mental.

       Estabelecer uma rotina de atividades físicas e intelectuais, levando isso ao longo da vida, certamente contribui na prevenção desse triste quadro degenerativo.


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Água para matar a sede?

         O personal trainer Marco Antônio Moisés, 36 anos, sabe da importância de beber água durante o treinamento: Estou voltando a correr, e se não tomar água, não aguento.Dois litros de água por dia ou só para matar a sede? No início do mês, uma pesquisa científica realizada pelo Centro Superior de Investigações Científicas da Espanha e o Instituto de Medicina dos Estados Unidos mostrou que muita água pode fazer mal à saude. Para o público leigo fica a dúvida - beber água demais ou de menos? Qual a medida que o organismo realmente precisa?

       
         Segundo a nutricionista Maria Cristina Corrêa, professora da Unifil, é preciso lembrar que a água é fundamental para o funcionamento do organismo humano. A água forma 70% do nosso corpo e está presente em todas as reações que acontecem nele. Sem água, um adulto não vive mais do que 10 dias, e uma criança mais que cinco dias.
       Mas dizer que, de forma padrão, cada pessoa precisa de dois a três litros de água por dia não tem base em pesquisas. Não tem nenhuma evidência científica - afirma a nutricionista, lembrando que esse conceito coincide com o surgimento das envasadoras de água há cerca de 15 anos.

       A necessidade diária de água, explica a nutricionista, não é um padrão fixo, mas varia de acordo com cada pessoa e de fatores como idade, sexo, prática ou não de atividade fisica, biotipo, peso e estado fisiológico (gravidez e amamentação, por exemplo), além de condições climáticas. Uma referência é associar a necessidade de alimento diário com a de água - 1 mililitro (ml) de água para cada caloria. Então, se uma pessoa precisa de 2 mil kcal diariamente para sobreviver, vai precisar de 2 litros de água, incluindo o líquido dos alimentos. Mas mesmo isso não deixa de ser um padrão, e o melhor mesmo é que cada pessoa tenha o seu.


        Por isso, se a pessoa é saudável, a melhor orientação é reger a ingestão de água pela sua sede. O organismo, segundo a nutricionista, é muito sábio e tem um mecanismo de regulação que faz a pessoa ter sede quando precisa de água, da mesma forma que faz ter fome, quando precisa de alimento. As pessoas ficam preocupadas se não conseguem beber 2 litros de água por dia, mas, se ela é saudável, pode se reger por sua sede, explica.

          Há casos, no entanto, em que é preciso ficar mais atento. Com crianças, por exemplo, já que elas ainda não têm completamente desenvolvido o mecanismo de regulação da sede e podem se desidratar com mais facilidade. Idosos também requerem atenção, já que podem não ter mais a regulação da sede tão adequada, e também se desidratam com facilidade.


        Quem faz atividade física também precisa de mais água que sua sede pede, já que quando transpira perde líquido. Quem está resfriado deve lembrar que a água hidrata as cordas vocais e repõe o líquido perdido por causa de coriza e diarréia. A ingestão de água ainda é especialmente importante para a função intestinal. Junto com as fibras, ela ajuda na formação do bolo fecal e na sua eliminação. E em períodos de seca, como o que Londrina vive, o corpo também precisa de mais água.

      Quando o assunto é água o melhor mesmo é utilizar o bom senso - não deixar de tomar líquido, mas também não forçar sua ingestão, sempre lembrando que cada um tem sua necessidade.




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