segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Creatina

Como a Creatina é feita ?


    O que é Creatina ?
Creatina é um composto que pode ser feito pelo próprio corpo humano ou ingerido através de suplementos. Ela é feita por três aminoácidos – arginina, glicina e metionina. Nosso fígado tem a habilidade de combinar estes três aminos e transformar em creatina. A outra maneira de conseguir creatina é através da nossa dieta.
 Você já parou pra pensar em como a creatina é fabricada ? Saiba de onde o melhor suplemento do mundo vem e como é fabricado.Muitos fisiculturistas nem imaginam como a creatina é feita ou de onde ela é derivada – fontes naturais ou sintéticas.
           A creatina é produzida naturalmente pelo nosso corpo pela combinação de 3 aminoácidos – glicina, arginina e metionina. A creatina também pode ser encontrada na carne vermelha e do peixe, porém a extração de grandes quantidades seria inviável e provavelmente muito cara. Já imaginou o desperdício ?
           Mas então, como a creatina que tomamos é produzida ? A creatina que consumimos é sinteticamente(artificialmente) produzida pela manufaturação de 2 químicos – sarcosina e cianamida. Apesar destas substâncias serem químicas, no final do processo elas se tornam em um único produto e seguro para consumo humano. A reação entre os químicos sarcosina e cianamida com uma quantidade específica de água, é a única maneira de criar a creatina sinteticamente.
O processo para criar a creatina sempre foi o mesmo. A única coisa que mudou é o avanço na tecnologia, que melhorou o processo de mistura, conseqüentemente melhorando a qualidade e eficácia da creatina disponível hoje no mercado.
O processo para a manufaturação da creatina acontece em 4 estágios:
– Fase de Reação
– Fase de Limpeza
– Fase de Secagem
– Fase de Moenda(Moer, triturar)
No final do processo a creatina já está pronta para ser embalada e vendida. A creatina “100% pura” é usualmente 88% creatina e 12% água, isso acontece porque durante o processo de reação, as moléculas da creatina se unem as da água de maneira que o processo de secagem não consegue eliminá-las.
Esta é apenas a descrição do processo realizado para a criação da creatina, o processo em detalhes e como conseguir os químicos para a realização da reação são desconhecidos.
Quanta creatina nós temos no nosso corpo ?
Isto pode variar de acordo com a quantidade de massa muscular(quanto mais massa muscular, mais creatina) que você tem no seu corpo e o seu peso geral. Uma pessoa pesando 70kg tem em média 120g de creatina estocada no corpo.
Onde a creatina fica estocada no corpo ?
Acredita-se que 95-98% de toda a creatina disponível em nosso corpo está estocada nos músculos. O resto(2-5%) está estaca em várias outras partes do corpo, incluindo cérebro, coração e testículos.
Então, o que a creatina faz ?
É aqui que a diversão começa:
1 – Garante energia adicional para os nossos músculos.
Hora de uma rápida e simples aula de biologia. No seu corpo você tem um composto chamado ATP(Adenosine tri-phosphate – Tri-Fosfato de Adenosina). Coloque na cabeça que ATP é a mesma coisa que força. O que é importante sobre a ATP é que o corpo consegue gerar energia rapidamente através dela. Você tem outras fontes de energia como carboidratos e gorduras, mas elas demoram demais a se converterem. Quando você está fazendo uma atividade de explosão muscular, como levantar um peso ou uma corrida de curta distância, os seus músculos vão precisar de energia rápida. Esta energia é provida através da ATP.
Ok, ainda está lendo ? Agora vai ficar interessante. Quando os seus músculos usam a ATP como fonte de energia, ocorre um processo onde a ATP é quebrada em 2 substâncias mais simples chamadas ADP(adenosine di-phosphate – Di-Fosfato de Adenosina) e fosfato inorgânico. Este processo libera energia para os músculos se contrairem, mas infelizmente nós não temos um estoque infinito de ATP. De fato os músculos só tem ATP o suficiente para uma atividade de 10-15 segundos.
É aqui que a creatina entra em cena, ela entra em reação com a ADP(que é a substância quebrada da creatina, que depois da quebra é usada como energia e torna-se inútil). Quando a creatina entra em reação com a ADP ela transforma-a de volta em ATP, e mais ATP nos seus músculos resulta em mais força!!!
2 – A volumização dos músculos
Volumização como o próprio nome diz é adicionar volume, no caso nos músculos. A creatina é bastante famosa por aumentar a quantidade de água nos músculos, aumenta a volumização.
3 – Aumento da Síntese Proteica
A creatina ajuda a colocar o corpo em estado anabólico, aumento a síntese de proteína. Quanto maior a síntese, maior o ganho de massa muscular.
Então eu posso tomar grandes quantidades de creatina e ter um estoque enorme de força ?
O corpo tem um limite de quanto consegue absorver creatina por kilo de músculo, e isto varia genetica e fisicamente de pessoa a pessoa. Todo excesso de creatina é ilimido pela urina. Então não seja bobo em tomar mais do que o indicado, você estará urinando o seu próprio dinheiro.

Musculação feminina guia para iniciantes

        Um físico feminino desejável só pode ser alcançado treinando com halteres! Mas o que dizer de toda a conversa sobre o treino com pesos tornar as mulheres grandes e volumosas? Primeiro, é fisiologicamente impossível para uma mulher ganhar grandes quantidades de massa muscular apenas com treino e dieta. A composição hormonal de uma mulher é diferente da de um homem.

Independentemente de como você treinar, de quantas vezes treinar, da quantidade de proteína que consumir, etc, você não vai sequer chegar perto do físico de uma atleta de fisiculturista feminino. Este tipo de corpo só é possível recorrendo a esteroides anabólicos.



Mulheres devem treinar pesado

       Para resultados vistosos você tem de treinar com intensidade e pesado. Seus músculos apenas se irão desenvolver se você os estimular com cargas que eles não estão acostumados a levantar. Treinar pesado aumentará a densidade dos seus músculos e isso irá fazer você firme.
Treinar com cargas altas e baixas repetições (8-12) estimula a hipertrofia miofibrilar, ou seja, o crescimento das proteínas contráteis miosina e ativa, que são os componentes mais densos do músculo esquelético.

       Treinar com cargas baixas e altas repetições (14-20) promove a hipertrofia sarcoplasmática (aumento dos fluidos), o que deixa você com uma densidade muscular mais suave.



Mulheres devem fazer exercícios compostos, multi-articulares

       Exercícios compostos (que envolvem vários grupos musculares), como o deadlift, o agachamento, as elevações ou o supino, são superiores aos exercícios isolados, como o curl de bíceps, tríceps coice, etc. Desse jeito você trabalha seu corpo como um todo e a resposta a nível de crescimento e desenvolvimento muscular será maior.
       Da mesma maneira, utilizar pesos livres é melhor do que utilizar máquinas, de um ponto de vista da hipertrofia. As máquinas oferecem mais estabilidade, o que acaba reduzindo o trabalho muscular. Pelo contrário, ao utilizar halteres e barras livres, você tem que trabalhar para seu corpo permanecer estabilizado.

Mulheres não devem ter medo de desenvolver músculo

        Ok, você não precisa ficar como o Hulk (e não vai ficar mesmo, a não ser que consuma esteroides anabólicos), mas não tem mal nenhum ter algum músculo. Ser magra é bem diferente de estar em forma. Para você estar em forma, seu tecido muscular necessita de estar ativo. E isso é sinônimo de construir algum músculo.
        Mas ter músculos tem outros benefícios. Ao contrário da gordura, o músculo é um tecido metabólico ativo, o que significa que ele está sempre a requerer energia ao corpo para funcionar. Quanto maior seu tecido muscular, mais calorias extra você estará queimando mesmo quando não está na academia treinando.

         Então imagine o efeito no metabolismo se você substituir 10 quilos de gordura por 10 quilos de massa magra. Você vai queimar umas 50 calorias extra por dia, sem fazer nada por isso.



Mulheres devem comer o mesmo que os homens

       É verdade. Não existem alimentos mais adequados para mulheres e alimentos mais adequados para homens. Você imagina seu corpo dizendo “Ôpa, não sei o que fazer com esse bife de vaca” ou então “Essas sementes de chia vieram mesmo a calhar”. Não!
       Seu corpo apenas está interessado com os nutrientes presentes nas diversas fontes alimentares. Uma dieta para homem pode muito bem servir também para mulher, a diferença está nas quantidades dos alimentos. Isso significa que você precisa comer boas fontes proteicas, como filé de frango, peru, vaca, salmão, atum e ovos. Procure consumir pelo menos 1,2g de proteína por cada quilo de seu peso corporal. Ou seja, se você pesa 60kg e está procurando aumentar o peso, você tem de consumir diariamente pelo menos 72 gramas de proteína.

        50 a 60% de sua dieta deve ser preenchida por carboidrato. E aqui você tem certamente uma ideia de quais as fontes de carboidratos mais saudáveis (batata doce, aveia, sementes de linhaça, alimentos integrais) e menos saudáveis (doces, bolos, farinhas brancas, refrigerantes). Em relação a gorduras, estão liberados os frutos secos, abacate, azeite e sementes (aveia, linhaça, sésamo, abóbora, chia).




Benefícios da Musculação na Terceira Idade


      
      
        Algumas pesquisas mostraram que exercícios de fortalecimento são importantes e eficazes para as mulheres e homens de todas as idades, incluindo aqueles que não estão em perfeita saúde ou são idosos. Na verdade, as pessoas com preocupações de saúde, incluindo doenças cardíacas ou artrite, muitas vezes são as mais beneficiadas com um programa de exercícios que inclui levantamento de pesos algumas vezes por semana. O treinamento de força, especialmente em conjunto com o exercício aeróbico regular, também pode ter um impacto profundo sobre a saúde mental e emocional de uma pessoa na terceira idade.
       Para todos os adultos mais velhos – e não apenas os idosos frágeis – um programa regular de fortalecimento, combinados com exercícios aeróbicos, pode ajudar a reduzir ou prevenir muitas declínios funcionais associados ao envelhecimento. Veja abaixo os principais benefícios da musculação na terceira idade. 

Benefícios da musculação na terceira idade

      Existem inúmeros benefícios relacionados à realização de musculação regular, principalmente à medida que uma pessoa vai envelhecendo. A musculação para idosos pode ser imprescindível na redução dos sinais e sintomas de várias doenças e condições crónicas, entre eles: artrite, diabetes, osteoporose, obesidade, dor nas costas e depressão. 

1. Alívio de dores

       A Universidade Tufts completou recentemente um programa de treinamento de força com homens mais velhos e mulheres com osteoartrite do joelho de moderada a grave. Os resultados deste programa de dezesseis semanas mostraram que o treinamento de força diminuiu a dor em 43%, aumentou a força muscular e o desempenho físico geral, melhorou os sinais e sintomas clínicos da doença e diminuição da deficiência. A eficácia do treinamento de força para aliviar a dor da osteoartrite foi tão ou até mais eficiente do que os medicamentos. Efeitos similares do treinamento de força têm sido observados em pacientes com artrite reumatoide.

2. Restauração do equilíbrio e redução das quedas

        Pessoas da terceira idade geralmente possuem falta de equilíbrio e pouca flexibilidade, o que contribui com a ocorrência de quedas e possibilidade de ossos quebrados. Essas fraturas podem resultar em incapacidade significativa e, em alguns casos, complicações fatais.
A musculação na terceira idade, quando realizada corretamente e através de uma orientação adequada, aumenta a flexibilidade e equilíbrio da pessoa, o que diminui a probabilidade e gravidade de quedas. Um estudo realizado na Nova Zelândia em mulheres de 80 anos de idade e mais velhos mostraram uma redução de 40% nas quedas com força simples e treinamento de equilíbrio.

3. Fortalecimento dos ossos

        Mulheres na menopausa podem perder 1-2% da massa óssea por ano. Os resultados de um estudo realizado na Universidade Tufts, que foram publicados no Journal of the American Medical Association, em 1994, mostraram que a musculação para idosos aumenta a densidade óssea e reduz o risco de fraturas, principalmente em mulheres com idade entre 50 a 70 anos. 

4. Manutenção do peso corporal

      A musculação é fundamental para o controle de peso, porque as pessoas que têm mais massa muscular têm uma maior taxa metabólica. O músculo é o tecido ativo que consome calorias, enquanto a gordura armazenada usa pouca energia. O treinamento de força pode fornecer um aumento de até 15% da taxa metabólica, o que é extremamente útil para perda de peso e controle de peso à longo prazo, o que evita uma série de doenças como obesidade, diabetes e até doenças cardiovasculares. 

5. Controle da glicose no sangue

     O número de idosos com diabetes está crescendo exponencialmente em todo o mundo. Além de aumentar o risco de doença cardíaca e renal, a diabetes é também a principal causa de cegueira em adultos mais velhos. Felizmente, estudos mostram que as mudanças de estilo de vida tais como a musculação na terceira idade tem um impacto profundo em ajudá-los a combater a diabetes.
Em um estudo recente de homens e mulheres latino-americanos, 16 semanas de treinamento de força mostraram melhorias significativas no controle da glicose, chegando a ser comparado com os medicamentos específicos para controle da diabetes. Além disso, os voluntários do estudo ficaram mais fortes, ganharam músculos, perderam gordura corporal, tiveram menos depressão e se sentiram mais confiantes.

6. Saúde mental

      A musculação na terceira idade fornece ainda melhorias semelhantes à medicamentos antidepressivos. Atualmente, não se sabe se isso é porque as pessoas se sentem melhor quando elas estão mais fortes e em forma ou se o treinamento de força produz uma mudança bioquímica útil no cérebro, liberando uma sensação de prazer e bem estar. É mais provável que seja uma combinação das duas coisas.
Quando os idosos participam de musculação na terceira idade, a autoconfiança e autoestima melhoram, o que tem um forte impacto na qualidade de vida geral.

7. Melhoria do sono 

      Pessoas que se exercitam regularmente desfrutam de uma melhor qualidade do sono. Elas adormecem mais rapidamente e dormem mais profundamente, bem como despertam menos durante a noite e conseguem dormir mais tempo. Tal como acontece com a depressão, os benefícios do sono obtidos através de um treino de musculação para idosos são comparáveis ​​ao tratamento com medicação para insônia, mas sem os efeitos secundários gerados pelo medicamentos e nem despesas com fármacos.

8. Melhora do tecido cardíaco

        A musculação na terceira idade é importante para a saúde do coração porque o risco de doença cardíaca é menor quando o corpo está mais magro. Um estudo descobriu que pacientes cardíacos não só ganharam força e flexibilidade, mas também a capacidade aeróbica quando eles começaram a fazer musculação três vezes por semana como parte de seu programa de reabilitação. Este e outros estudos fizeram com que os especialistas indicassem a musculação para idosos como forma de reduzir o risco de doença cardíaca e como uma terapia para pacientes em programas de reabilitação cardíaca.

Pesquisa sobre musculação na terceira idade

     Pesquisas científicas têm mostrado que a musculação pode retardar o relógio do envelhecimento fisiológico. Enquanto o exercício aeróbico, como caminhar, correr ou nadar, traz muitos benefícios para a saúde, como manter o coração e os pulmões saudáveis e aumentar a aptidão cardiovascular e resistência, em contrapartida ele não contribui para o fortalecimento muscular, coisa que a musculação faz. Estudos têm demonstrado que o levantamento de pesos duas ou três vezes por semana aumenta a força através da construção de massa muscular e densidade óssea.
Um estudo de 12 meses realizado em mulheres na pós-menopausa na Universidade Tufts mostrou 1% de ganhos no quadril e densidade óssea da coluna, 75% aumento da força e 13% de aumento em equilíbrio com apenas dois dias por semana de treinamento de força progressiva. O outro grupo, que não realizou musculação apresentou perdas no osso, força e equilíbrio. A musculação para idosos também pode ter um efeito profundo sobre a redução do risco de quedas, que se traduz em menos fraturas e mais qualidade de vida.

Como começar?


        Você deve sempre consultar o seu médico antes de iniciar um novo programa de exercícios – e quando o fizer deve-se criar um plano específico de treinamento com base na sua saúde e disponibilidade de tempo. Se você tem hipertensão, o seu médico pode querer fazer alguns exames para certificar-se que a musculação não irá causar um aumento perigoso da sua pressão arterial, etc. Felizmente, quase todas as pessoas com pressão arterial elevada podem desfrutar com segurança dos benefícios da musculação na terceira idade.
Depois de agendar uma consulta com seu médico, você deverá procurar um profissional de Educação Física para montar um plano de treino adequado para o seu perfil, objetivos e saúde. O acompanhamento médico nesse caso é essencial para evitar sobrecargas. Isso poderá ser realizado em atendimento especializado no conforto do lar com uso de halteres e outros exercícios ou em uma academia.

A instrução sobre a técnica adequada e movimentos corretos nos exercícios é muito importante para te ajudar a aproveitar o exercício sem riscos de lesõespor isso não dispense um personal trainer. Se possível, consulte também uma nutricionista para aliar um cardápio adequado à sua nova rotina saudável.

Código de Ética dos Profissionais de Educação Física

        É o instrumento regulador do exercício da Profissão que, entre outras coisas, define como beneficiário das ações os indivíduos, grupos, associações e instituições que compõem a sociedade, e como agente dinamizador das intervenções, o Profissional de Educação Física quando vinculado ao Sistema CONFEF/CREFs.


CAPÍTULO I
Disposições Gerais


Art. 1º - A atividade do Profissional de Educação Física, respeitado o disposto na Lei nº 9.696, de 1º de Setembro de 1998, e no Estatuto do Conselho Federal de Educação Física - CONFEF, rege-se por este Código de Ética.

Parágrafo único - Este Código de Ética constitui-se em documento de referência para os Profissionais de Educação Física, no que se refere aos princípios e diretrizes para o exercício da profissão e aos direitos e deveres dos beneficiários das ações e dos destinatários das intervenções.

Art. 2º - Para os efeitos deste Código, considera-se:

I - beneficiário das ações, o indivíduo ou instituição que utilize os serviços do Profissional de Educação Física;

II - destinatário das intervenções, o Profissional de Educação Física registrado no Sistema CONFEF/CREFs.

Art. 3º - O Sistema CONFEF/CREFs reconhece como Profissional de Educação Física, o profissional identificado, conforme as características da atividade que desempenha, pelas seguintes denominações: Professor de Educação Física, Técnico Desportivo, Treinador Esportivo, Preparador Físico, Personal Trainner, Técnico de Esportes; Treinador de Esportes; Preparador Físico-corporal; Professor de Educação Corporal; Orientador de Exercícios Corporais; Monitor de Atividades Corporais; Motricista e Cinesiólogo.




CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes


Art. 4º - O exercício profissional em Educação Física pautar-se-á pelos seguintes princípios:

I - o respeito à vida, à dignidade, à integridade e aos direitos do indivíduo;

II - a responsabilidade social;

III - a ausência de discriminação ou preconceito de qualquer natureza;

IV - o respeito à ética nas diversas atividades profissionais;

V - a valorização da identidade profissional no campo da atividade física;

VI - a sustentabilidade do meio ambiente;

VII - a prestação, sempre, do melhor serviço, a um número cada vez maior de pessoas, com competência, responsabilidade e honestidade;

VIII - a atuação dentro das especificidades do seu campo e área do conhecimento, no sentido da educação e desenvolvimento das potencialidades humanas, daqueles aos quais presta serviços.




Art. 5º - São diretrizes para a atuação dos órgãos integrantes do Sistema CONFEF/CREFs e para o desempenho da atividade Profissional em Educação Física:

I - comprometimento com a preservação da saúde do indivíduo e da coletividade, e com o desenvolvimento físico, intelectual, cultural e social do beneficiário de sua ação;

II - atualização técnica e científica, e aperfeiçoamento moral dos profissionais registrados no Sistema CONFEF/CREFs;


III - transparência em suas ações e decisões, garantida por meio do pleno acesso dos beneficiários e destinatários às informações relacionadas ao exercício de sua competência legal e regimental;

IV - autonomia no exercício da Profissão, respeitados os preceitos legais e éticos e os princípios da bioética;

V - priorização do compromisso ético para com a sociedade, cujo interesse será colocado acima de qualquer outro, sobretudo do de natureza corporativista;

VI - integração com o trabalho de profissionais de outras áreas, baseada no respeito, na liberdade e independência profissional de cada um e na defesa do interesse e do bem-estar dos seus beneficiários.




CAPÍTULO III
Das Responsabilidades e Deveres


Art. 6º - São responsabilidades e deveres do Profissional de Educação Física:

I - promover uma Educação Física no sentido de que a mesma se constitua em meio efetivo para a conquista de um estilo de vida ativo dos seus beneficiários, através de uma educação efetiva, para promoção da saúde e ocupação saudável do tempo de lazer; 

II - zelar pelo prestígio da Profissão, pela dignidade do Profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições;

III - assegurar a seus beneficiários um serviço profissional seguro, competente e atualizado, prestado com o máximo de seu conhecimento, habilidade e experiência;

IV - elaborar o programa de atividades do beneficiário em função de suas condições gerais de saúde;




V - oferecer a seu beneficiário, de preferência por escrito, uma orientação segura sobre a execução das atividades e dos exercícios recomendados;

VI - manter o beneficiário informado sobre eventuais circunstâncias adversas que possam influenciar o desenvolvimento do trabalho que lhe será prestado;

VII - renunciar às suas funções, tão logo se verifique falta de confiança por parte do beneficiário, zelando para que os interesses do mesmo não sejam prejudicados e evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia;

VIII - manter-se informado sobre pesquisas e descobertas técnicas, científicas e culturais com o objetivo de prestar melhores serviços e contribuir para o desenvolvimento da profissão;

IX - avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal, e somente aceitar encargos quando se julgar capaz de apresentar desempenho seguro para si e para seus beneficiários;

X - zelar pela sua competência exclusiva na prestação dos serviços a seu encargo;




XI - promover e facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural das pessoas sob sua orientação profissional;

XII - manter-se atualizado quanto aos conhecimentos técnicos, científicos e culturais, no sentido de prestar o melhor serviço e contribuir para o desenvolvimento da profissão;

XIII - guardar sigilo sobre fato ou informação de que tiver conhecimento em decorrência do exercício da profissão;

XIV - responsabilizar-se por falta cometida no exercício de suas atividades profissionais, independentemente de ter sido praticada individualmente ou em equipe;

XV - cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da Profissão;

XVI - emitir parecer técnico sobre questões pertinentes a seu campo profissional, respeitando os princípios deste Código, os preceitos legais e o interesse público;




XVII - comunicar formalmente ao Sistema CONFEF/CREFs fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego motivadas pelo respeito à lei e à ética no exercício da profissão;

XVIII - apresentar-se adequadamente trajado para o exercício profissional, conforme o local de atuação e a atividade a ser desempenhada;

XVIX - respeitar e fazer respeitar o ambiente de trabalho;

XX - promover o uso adequado dos materiais e equipamentos específicos para a prática da Educação Física;

XXI - manter-se em dia com as obrigações estabelecidas no Estatuto do CONFEF.




Art. 7º - Desempenho das suas funções, é vedado ao Profissional de Educação Física:

I - contratar, direta ou indiretamente, serviços que possam acarretar danos morais para si próprio ou para seu beneficiário, ou desprestígio para a categoria profissional;

II - auferir proventos que não decorram exclusivamente da prática correta e honesta de sua atividade profissional;

III - assinar documento ou relatório elaborado por terceiros, sem sua orientação, supervisão ou fiscalização;

IV - exercer a Profissão quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício por pessoa não habilitada ou impedida;




V - concorrer, no exercício da Profissão, para a realização de ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la;

VI - prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse a ele confiado;

VII - interromper a prestação de serviços sem justa causa e sem notificação prévia ao beneficiário;

VIII - transferir, para pessoa não habilitada ou impedida, a responsabilidade por ele assumida pela prestação de serviços profissionais;

IX - aproveitar-se das situações decorrentes do relacionamento com seus beneficiários para obter, indevidamente, vantagem de natureza física, emocional, financeira ou qualquer outra.




Art. 8º - No relacionamento com os colegas de profissão, a conduta do Profissional de Educação Física será pautada pelos princípios de consideração, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da categoria profissional, sendo-lhe vedado:

I - fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras a colegas de profissão;

II - aceitar encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão, desde que permaneçam as mesmas condições originais;

III - apropriar-se de trabalho, iniciativa ou solução encontrados por colega, apresentando-os como próprios;

IV - provocar desentendimento com colega que venha a substituir no exercício profissional;

V - pactuar, em nome do espírito de solidariedade, com erro ou atos infringentes das normas éticas ou legais que regem a Profissão.




Art. 9º - No relacionamento com os órgãos e entidades representativos da classe, o Profissional de Educação Física observará as seguintes normas de conduta:

I - emprestar seu apoio moral, intelectual e material;

II - exercer com interesse e dedicação o cargo de dirigente de entidades de classe que lhe seja oferecido, podendo escusar-se de fazê-lo mediante justificação fundamentada;

III - jamais se utilizar de posição ocupada na direção de entidade de classe em benefício próprio, diretamente ou através de outra pessoa;




IV - denunciar aos órgãos competentes as irregularidades no exercício da profissão ou na administração das entidades de classe de que tomar conhecimento;

V - auxiliar a fiscalização do exercício Profissional;

VI - zelar pelo cumprimento deste Código;

VII - não formular, junto a beneficiários e estranhos, mau juízo das entidades de classe ou de profissionais não presentes, nem atribuir seus erros ou as dificuldades que encontrar no exercício da Profissão à incompetência e desacertos daqueles;

VIII - acatar as deliberações emanadas do Sistema CONFEF/CREFs;

IX - manter-se em dia com o pagamento da anuidade devida ao Conselho Regional de Educação Física - CREF. 




CAPÍTULO IV
Dos Direitos e Benefícios 


Art. 10º - São direitos do Profissional de Educação Física:

I - exercer a Profissão sem ser discriminado por questões de religião, raça, sexo, idade, opinião política, cor, orientação sexual ou de qualquer outra natureza;

II - recorrer ao Conselho Regional de Educação Física, quando impedido de cumprir a lei ou este Código, no exercício da Profissão;

III - requerer desagravo público ao Conselho Regional de Educação Física sempre que se sentir atingido em sua dignidade profissional;




IV - recusar a adoção de medida ou o exercício de atividade profissional contrários aos ditames de sua consciência ética, ainda que permitidos por lei;

V - participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, principalmente na busca de aprimoramento técnico, científico e ético;

VI - apontar falhas nos regulamentos e normas de eventos e de instituições que oferecem serviços no campo da Educação Física quando os julgar tecnicamente incompatíveis com a dignidade da Profissão e com este Código ou prejudiciais aos beneficiários;

VII - receber salários ou honorários pelo seu trabalho profissional.

Parágrafo único - As denúncias a que se refere o inciso VI deste artigo serão formuladas ao CREF, por escrito.




Art. 11º - As condições para a prestação de serviços do Profissional de Educação Física serão definidas previamente à execução, de preferência por meio de contrato escrito, e sua remuneração será estabelecida em função dos seguintes aspectos:

I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a ser prestado;

II - o tempo que será consumido na prestação do serviço;

III - a possibilidade de o Profissional ficar impedido ou proibido de prestar outros serviços no mesmo período;

IV - o fato de se tratar de serviço eventual, temporário ou permanente;

V - a necessidade de locomoção na própria cidade ou para outras cidades do Estado ou do País;

VI - a competência e o renome do Profissional; VII - os equipamentos e instalações necessários à prestação do serviço;

VIII - a oferta de trabalho no mercado onde estiver inserido;




IX - os valores médios praticados pelo mercado em trabalhos semelhantes.

§ 1º - O Profissional de Educação Física poderá transferir a prestação dos serviços a seu encargo a outro Profissional de Educação Física, com a anuência do beneficiário.

§ 2º - É vedado ao Profissional de Educação Física oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou concorrência desleal.




CAPÍTULO V
Das Infrações e Penalidades


Art. 12º - O descumprimento do disposto neste Código constitui infração disciplinar, ficando o infrator sujeito a uma das seguintes penalidades, a ser aplicada conforme a gravidade da infração:

I - advertência escrita, com ou sem aplicação de multa;

II - censura pública;

III - suspensão do exercício da Profissão;

IV - cancelamento do registro profissional e divulgação do fato.




Art. 13º - Incorre em infração disciplinar o Profissional que tiver conhecimento de transgressão deste Código e omitir-se de denunciá-la ao respectivo Conselho Regional de Educação Física.

Art. 14º - Compete ao Tribunal Regional de Ética - TRE - julgar as infrações a este Código, cabendo recurso de sua decisão ao Tribunal Superior de Ética - TSE.

Parágrafo único - Atuarão como Tribunais Regionais de Ética e Tribunal Superior de Ética, respectivamente, os Conselhos Regionais de Educação Física e o Conselho Federal de Educação Física.




CAPÍTULO VI
Disposições Finais


Art. 15º - O disposto neste Código atinge e obriga igualmente pessoas físicas e jurídicas, no que couber.

Art. 16º - O registro no Sistema CONFEF/CREFs implica, por parte de profissionais e instituições e/ou pessoas jurídicas prestadoras de serviços em Educação Física, total aceitação e submissão às normas e princípios contidos neste Código.

Art. 17º - Com vistas ao contínuo aperfeiçoamento deste Código, serão desenvolvidos procedimentos metódicos e sistematizados que possibilitem a reavaliação constante dos comandos nele contidos.

Art. 18º - Os casos omissos serão analisados e deliberados pelo Conselho Federal de Educação Física.




Musculação para Idosos além da estética

Treino funcional proporciona nova vida à terceira idade
         O envelhecimento é um fenômeno natural, e está habitualmente ligado à perda de força, queda da resistência, diminuição da coordenação e principalmente perda do domínio corporal. — O conforto da vida moderna contribui com tudo isto, sem contar a maturação física que, com o passar do tempo, impede que movimentos que antes eram corriqueiros passem a ser mais difíceis e menos explorados — salienta a educadora física Cris Centeno, da I9 Academia.O treinamento funcional pode ser um verdadeiro parceiro dos idosos, pois visa desenvolver as qualidades físicas e movimentos básicos necessários no dia a dia, como força, resistência, equilíbrio, os atos de sentar e levantar, andar, correr, carregar, empurrar, puxar, etc.
— Mais do que ajudar quem está na terceira idade a manter a forma, o treino funcional é saúde e contribui para que quem esteja nesta fase seja capaz de realizar as atividades físicas que sempre realizou — completa.
Alguns alunos, como Aura Gonçalves, 71 anos, aumentam a qualidade de vida e são exemplo. 
— Definitivamente não consigo imaginar meu dia a dia sem essa rotina de exercícios. E se por algum motivo não posso ir na academia ou correr, parece que meu corpo não funciona direito. Além dos treinos de corrida, faço ainda musculação, sh’bam, bodypump e bodybalance. Recomendo às pessoas que se movimentem, afinal nosso corpo é uma máquina perfeita e que não foi feita pra ficar parada — diz a senhora que já participou de duas maratonas.
Esta modalidade de treino diminui o risco de lesões, além de dar um preparo extra para o idoso subir escadas, se abaixar com facilidade, ou simplesmente jogar futebol com os amigos no final de semana. Desta forma, os praticantes de treinos funcionais se tornam capazes de manter suas rotinas tradicionais, desenvolvendo as atividades que sempre praticavam, mas com o chegar da idade sentiam dificuldade e, portanto, percebem grande melhora na sua qualidade de vida.
       Com a possibilidade de ficar menos tempo nas academias e trabalhar todo o corpo em poucos minutos, muitas pessoas em busca de melhor condicionamento físico e qualidade de vida têm recorrido aos treinos funcionais. E para quem não sabe, eles são ótimos para os idosos!
Assim como qualquer treino, o praticante precisa, antes de tudo, fazer os exames cardiológicos obrigatórios e procurar um profissional de Educação Física. Este se encarregará de montar um treino que esteja de acordo com as necessidades do aluno.
       Segundo o profissional Eduardo Colmanetti, os treinos funcionais não são todos iguais. Para elaborá-los é preciso levar em consideração fatores como idade, sexo, condições físicas e psicológicas do aluno e histórico de atividade física. É importante saber também se o aluno tem algum problema de saúde ou possui lesões.
       Partindo deste princípio, é montado um treino que evolui conforme o desempenho do praticante. "Existe diferença entre os treinos para jovens e idosos. O jovem tem mais força, flexibilidade e resistência, então temos que levar isso em consideração", explica.
O tempo dedicado ao exercício também varia de acordo com a idade do aluno. No caso de um homem sedentário idoso, sem problemas de saúde, sistema músculo-esquelético e cardiovascular bons, Colmanetti recomenda iniciar com exercícios leves de baixo impacto, uma a duas vezes por semana, entre 20 e 30 minutos.
      Eduardo comenta que o idoso tende a perder massa muscular e óssea. Com isso, vai perdendo também força e equilíbrio, podendo vir a sofrer quedas, um dos maiores fatores para o acamamento, outras doenças e até morte. "Desse modo, os exercícios funcionais são bem-vindos para melhorar a força e equilíbrio. Movimentos para fortalecer os músculos abdominais, coxas e tronco são os mais recomendados, sempre respeitando a capacidade de cada um."
     No treinamento funcional existe uma série de exercícios que trabalham grandes grupos musculares, sempre dando estabilidade ao core (região que envolve coluna, escápulas e pelve). "Um bom treino funcional possui todas as capacidades físicas: resistência, força, velocidade, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação motora", afirma.E na hora de se exercitar as recomendações são as mesmas para qualquer idade. O aluno deve estar hidratado, com roupas leves, não exagerar nos exercício, respeitar seu organismo e dar feedbacks constantes para o professor, uma vez que os exercícios devem ser feitos de uma forma confortável.
       Fazer exercícios traz benefícios em qualquer idade, melhorando muito a qualidade de vida. Longevidade e qualidade de vida tem tudo a ver, pois todos desejam viver muito, mas com saúde, bem estar, um bom condicionamento físico e se possível no seu peso ideal.Se você não fizer exercício físico nem mantiver uma dieta alimentar balanceada, provavelmente não terá alguns benefícios e não desfrutará de uma boa qualidade de vida.O envelhecimento fisiológico não acompanha necessariamente a idade cronológica, pois isto varia de pessoa para pessoa, levando em conta muitos fatores, mas principalmente o estilo de vida de cada um.Há pessoas de 60 anos com um condicionamento físico e qualidade de vida melhor do que algumas de 30 anos. O sedentarismo é sem dúvida, um poderoso inimigo para quem deseja uma vida saudável.
Com o passar dos anos, você vai perdendo massa muscular, flexibilidade, força, equilíbrio, massa óssea, além de aumentar a gordura corporal. Há uma série de modificações nos diferentes sistemas do organismo, seja na composição corporal, muscular, cardiovascular, pulmonar, neural ou de outras funções orgânicas que sofrem efeitos deletérios, além do declínio das capacidades funcionais e modificações no funcionamento fisiológico.
O exercício físico é, com certeza um grande aliado e pode prevenir e retardar este processo de envelhecimento. Assim, sendo, principalmente os idosos devem se manter ativos visando principalmente:
·  Aumento da autonomia e sensação de bem-estar
·  Aumento da força muscular
·  Manutenção ou melhora da flexibilidade
·  Maior coordenação motora e equilíbrio
·  Maior sociabilidade
·  Controle do peso corporal
·  Diminuição da ansiedade e depressão
·  Maior independência pessoal
·  Ajuda no tratamento e prevenção de doenças, entre outros.
A hora é agora! Não deixe para depois. Invista em você e num futuro cheio de alegria. Para isto um fator se torna essencial. É importante que o idoso escolha uma atividade que ele sinta prazer, para não abandonar a atividade. Desta forma se torna mais fácil, manter uma regularidade. Vale a pena, experimentar várias atividades físicas até encontrar a que melhor se adapta ao seu perfil.
Dentre os exercícios, ele deverá fazer:
·  Exercícios aeróbios de baixo impacto como caminhadas, mas poderá fazer também bicicleta ou hidroginástica de 5x a 6x por semana de 30 a 60 minutos;
·  Exercícios com peso como a musculação 3x a 5x por semana;
·  Alongamentos, Yoga, Pilates entre outras atividades que também promovam uma maior flexibilidade e mobilidade articular, de 3x a 6x por semana.